terça-feira, 13 de abril de 2010

DENÚNCIA É SENSACIONALISMO, DIZ GUALBERTO

Após ouvir atentamente o pronunciamento feito pelo opositor Augusto Bezerra (DEM) na sessão desta terça-feira (13), quando supostamente iria falar sobre uma ‘grave denúncia’ envolvendo uma licitação ocorrida na Secretaria de Estado da Saúde, o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), tratou de minimizar o fato. “Compreendo que a arte do sensacionalismo existe principalmente no cinema, no teatro, assim como o suspense. E baseado nesta tese, fiquei esperando a denúncia que havia sido anunciada anteriormente nos jornais. No entanto, não vi denúncia alguma”, sustentou Gualberto.
Para o petista, dizer que existe irregularidade só porque o contrato de serviço custava R$ 8 milhões e a empresa vencedora, Transal Recursos Humanos Ltda, apresentou o preço de R$ 5 milhões, é pura maldade. “Quem ganha licitação não é quem apresenta o melhor preço?”, questiona. “Agora, se tem alguém aqui querendo que outra empresa ganhasse a concorrência, aí é outra história”, completou Gualberto. “No nosso governo ganha licitação quem apresenta o melhor preço. Se antes não era assim, não é problema nosso”.
O deputado lembra que a empresa vencedora, apesar de ter na razão social a inscrição sobre recursos humanos, é devidamente habilitada nos órgãos competentes para realização dos serviços exigidos no contrato com a SES. “Claro, se uma empresa ganha uma licitação para fazer serviços de infraestrutura é porque tem seu registro no CREA, sem dúvida. Portanto, cadê a denúncia? Quem foi que viu alguma denúncia aqui?”, enfatizou Francisco Gualberto.
E a exemplo de ontem, para desqualificar ainda mais as supostas denúncias feitas por integrantes da oposição na Assembleia Legislativa, o líder do governo fez questão de divulgar os resultados de uma pesquisa do Ibope que mostra o pré-candidato ao governo, Marcelo Déda, com 18% à frente do seu principal opositor, João Alves. Esse resultado corresponde às intenções de voto na capital. “Essa é a explicação para tanto desespero”, conclui Gualberto.


Assessoria de Imprensa – Gilson Sousa

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