sexta-feira, 2 de abril de 2010

OS RATOS DE RÁDIO SUMIRAM

Os ratos de rádio sumiram (em Aracaju)...
O plano engendrado por Chiquinho Ferreira, adjunto da Comunicação estadual, corria bem! Esta seria a grande semana de ovações pelo maior feito do governo Marcelo Déda. Afinal, após quase três anos de engambelação, finalmente a ponte Joel Silveira seria inaugurada.
Uma voz superior atrapalhou a farra. O chefe da Comunicação, Carlos Cauê, ordenou manter nas tocas os murídeos radiofônicos contratados por R$ 4 mil/mês para afagar o ego governamental e destroçar desafetos do governo – detalhe: apenas os lotados nas emissoras de Aracaju.
Carlos Cauê encontrou na repercussão negativa das denúncias de jornalistas e parlamentares da oposição da suposta contratação pela Secretaria de Comunicação de 50 ratos de rádio os argumentos, a ponderação para – ao menos por enquanto – silenciar as ratazanas.
De fato, o secretário Carlos Cauê, apesar da dileta amizade com o deputado Jackson Barreto*, criador do primeiro grupo de ratos de rádio a atuar em Sergipe, deixou de acreditar na eficiência da intervenção dos opinadores profissionais após constatar a proliferação dos murídeos.
Tantas eram as ratazanas a serviço de gente de todos os matizes políticos que alguns são hoje verdadeiras celebridades. Alberto Jorge, “nomeado” chefe da equipe de roedores do Governo das Mudanças para Pior, talvez seja o mais famoso. É sem dúvida um dos mais antigos em atuação na defesa dos interesses de Marcelo Déda e aliados.

Durante toda a semana os ratos de rádio simplesmente sumiram das emissoras de Aracaju. Nem Dom Raton Alberto Jorge de La Gatita apareceu! O silêncio apenas foi quebrado pela presença de alguns dos recém contratados, ainda insuspeitos pelo pouco desgaste.
Os ouvidos agradecem...
FONTE: ABRA O OLHO.COM

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