terça-feira, 20 de abril de 2010

Relatório mostra que índice de mortalidade no Huse é de 43 a 75%
Os dados estão em um relatório que chegou ao Ministério Público Estadual, e para a sindicalista Flávia Brasileiro são gritantes.
Flávia Brasileiro: "Os dados do relatório são gritantes".
Um relatório elaborado pela infectologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Iza Lobo, dá conta de que a taxa de mortalidade na unidade de saúde é de 43 a 75%. O dado foi discutido durante audiência pública realizada na manhã desta terça-feira, 20, no Ministério Público Estadual com a finalidade de tratar das condições de funcionamento da Ala Amarela do Huse, devido às denúncias de superlotação e outros problemas relacionados ao atendimento. O diretor do Huse, Francisco Claro garante que o índice de mortalidade caiu.
Segundo a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro, os dados causaram surpresa. “Viemos aqui discutir as alterações na Ala Amarela. O que foi surpreendente foi o número de óbitos, que chega ao equivalente a 50%, o que com certeza a gestão tem conhecimento pois o relatório é do próprio Huse. Imagine que de cada 10 pacientes que dão entrada no Huse, morrem de 5 a 7. O que mais me preocupa é que você entra no hospital e tem 50% de chances de morrer. Os dados são gritantes”, entende Flávia Basileiro.
Francisco Claro: "Índice de mortalidade caiu virtiginosamente".
Preocupado.
Indagado pela reportagem do Portal Infonet sobre os dados contidos no relatório sobre Infecção Hospitalar no Hospital de Urgência de Sergipe (HUse), o diretor da unidade de saúde, Francisco Claro mostrou-se um tanto preocupado, mas acredita estar havendo má colocação nas informações do documento.
“Pode ser que os dados tenham sido in loco, ou seja, em algum setor. O que lhe posso garantir é que o índice de mortalidade no Huse caiu vertiginosamente e eu posso depois mostrar indicadores disso”, esclarece Francisco Claro.
O relatório que chegou ao Ministério Público Estadual foi realizado no período de janeiro a dezembro de 2009, o que para os participantes da audiência pública, demonstra que são atuais

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