quinta-feira, 15 de julho de 2010

DEDA NÃO DA CREDIBILIDADE AO PROGRAMA DE JOÃO

Déda diz que programa de governo de João Alves não tem credibilidade
Governador avalia que não é registrando promessas em cartório que se tem ou não crédito.
Indagado sobre a necessidade de um candidato registrar ou não seu programa de governo em cartório, o governador Marcelo Déda (PT) avaliou ser uma alternativa natural, mas totalmente dispensável, já que no ato de registro da candidatura, todos os candidatos são obrigados a anexar uma cópia do seu programa de governo, que será disponibilizado à sociedade através da Internet. Déda entende que o cartório oficial da política é o próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas observa que, no caso do seu adversário, o ex-governador João Alves Filho (DEM), que optou por registrar tudo em cartório, a credibilidade do programa está em xeque, independente de onde as promessas de campanha sejam registradas.
"No caso de doutor João Alves, que governou o Estado por três vezes, e que no período que governou não foi fiel às propostas que apresentou, não honrou os compromissos assumidos com a população, e descumpriu as promessas que fez, nem que ele registre (o programa de governo) no vaticano, conseguirá ter credibilidade. Não é o registro em cartório que dá ou que tira a credibilidade: é a prática concreta da vida pública quem atesta se o cidadão tem ou não credibilidade para governar o seu povo", disse o governador salientando que no cartório o cidadão terá que pagar para ter acesso à certidão, já no TRE, pela Internet, não.

Augusto entende que Déda também deveria registrar programa.

O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) entende que não apenas o governador Marcelo Déda (PT), mas qualquer homem público que se proponha a disputar o governo deve, a exemplo do governador João Alves (DEM), registrar, sim, suas propostas em cartório. Augusto entende que isso dar mais transparência ao processo, inclusive reforça os dados passados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no registro da candidatura. O deputado lamenta que o mesmo não tenha como ser feito no Legislativo.
"Se os meus projetos dependesse apenas de mim, com certeza eu faria o mesmo. Mas no Legislativo não temos como fazer. Eu tenho projetos que o governo, como tem maioria na Casa, não deixa votar, como a redução da taxa de esgoto. Tenho outro que obriga a realização de um plebiscito, em caso de o governo querer vender o Banese, mas o governo também impede a votação. Então, é importante que todo homem público coloque no cartório registrado e que seu mandato dependa do cumprimento direto de suas promessas. Acabou o momento de prometer e não cumprir. O cidadão está atento a enganação", acredita.
O governador Marcelo Deda não registrou seu programa de governo para o povo julgar.

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